São as diferenças que me acomodam. São as diferentes maneiras de lidar com erros, com problemas, com momentos que me fazem vacilar. É como as pessoas aceitam ou não o que a vida as impõe.
São momentos.. Aqueles momentos que talvez de impulso, te fazem vacilar, te fazem acreditar que algo melhor está para vir. Uns querem, outros não, mas eles acabam sempre por chegar. No meio de tantos momentos, há sempre aquele que mexe contigo, seja pela ação, pelas palavras ditas ou por aquilo que querias dizer e não disseste.
Mas sabes, por vezes é melhor assim, não dizeres. Achares e pensares que talvez está mal, que não irá acabar bem, mas prossegues e deixas o momento ir. E depois.. Depois não há mais nada para além de memórias.
Tudo isso dói, eu sei, mas é uma dor que passa, que acreditámos que o que aconteceu, e se foi ou está sendo assim, é porque deve ser assim e que virá outros mais para te fazerem vacilar.. São coisas do momento, acabas por pensar.. Mas e depois do momento? Como vai ser, o que vai acontecer? Eu digo, existem caminhos a tomar, decisões que por si vão sendo impostas e que tu adias e adias, até chegar ao dia que tens que as tomar. E aí vem o medo, o medo não te tomar a decisão, mas das consequências e das respostas que poderás receber.
Eu cá só queria sentir-me totalmente realizada, nem que seja mais por uma vez, pegar naquele caloroso momento pequeno e torná-lo infinito. Eu cá.. Só queria sentir aquilo que já se perdeu à tempos atrás e que nunca mais consegui recuperar.. Porque sentimentos, são passageiros, e eu já perdi vontade de me encontrar entre nadas e passagens repentinas na minha vida.
Aprendi talvez, que para nos sentir-mos realizados devemos nos afeiçoar a objetivos e não pessoas, mas a verdade, é que de modo a haver uma realização total, aquela que tanto desejo, sinto a necessidade de ter aquela pessoa, para completar os meus objetivos. E tantas vezes penso, que cuidado nunca é demais, que afeição é desnecessário e depois acabo caindo naqueles pensamentos de carência que há necessidade de ter alguém que me compreenda, se fascine por aquilo que realmente sou. E principalmente, que na hora das decisões, escolha ficar a meu lado.
E eu sei, que talvez até não tem importância ou não irás atribuir importância aos meus desabafos, que não compreendas, porque até já estou acostumada com a incompreensão alheia, até, mais que tudo isso, com a minha própria confusão.
E o melhor? É que o caminho não está todo traçado, que mesmo com curvas, altos e baixos, cada dia, constróis e podes mudar para algo melhor!